Não faço para crer, não digo para me sentir.
É certo que a boca fala
o que não quero ver,
mas enfia goela a dentro os devaneios alheios.

Ser o jeito que seria, se tivesse crédito,
era a melhor coisa.
Mas a vida é feito de regras.
Más ou boas, sempre estarão lá,
com o mesmo desafio de enterpretá-las,
como que um farol, na tentativa de ver um homem urinando em sua base.

O difícil está lá, mas também o fácil.
Já falei da laranja e da faca e do João a cortando.
A força, a leveza e a vontade é que vão dar o destino do ferimento.

Só sei q nada sei, já falava Sócrates.
Mas será q ele mesmo poderia ou já teria feito a pergunta: Será quando?